Eu acho que deveriam realizar uma pesquisa sobre o aumento no consumo de chocolate após o nascimento dos filhos. Sério. Eu percebi que, depois de virar mãe, a quantidade que eu como praticamente dobrou.

E essa semana, conversando com algumas amigas queridas, descobri que não sou só eu que sofro desse mal.

Então cheguei a conclusão de que na maternidade, às vezes, a necessidade de um doce (em especial o chocolate) é tão grande que se torna quase fisiológica.

Por exemplo. Chega o final de um dia difícil. Um dia difícil mesmo, sabe, daqueles corridos, com milhões de coisas pra fazer, onde o filho passou a tarde mal humorado e reclamando de tudo, a filha não dormiu na hora da soneca então está exausta e chorona, e eu estou estressada e já atingi o meu limite faz algumas horas.

Imagine um final de dia assim.

Essa seria eu:

Tudo o que eu consigo pensar é: vão pra cama jaaaa! Eu não posso mais ficar nem mais um minuto cuidando de vocês!! Tudo o que eu quero é tomar um bom banho e descansar!! E ainda falta dar janta e banho e pôr pijama em vocês… COMO EU VOU AGUENTAR??? AAAAAAH

(Ok pessoal, por favor, agora sem julgamentos… aposto que todas as mães aqui já tiveram dias desses)

Então. Nessa hora, eu saio pela casa em busca de um chocolate.

Mas tem que ser dos mais gostosos, com maior concentração de cacau possível. Se tiver recheio de licor então, melhor ainda.

Depois de uns dois três, quatro bombons, ou um pequeno enorme pedaço de chocolate, quando eu já consigo sentir o açúcar se dissipando pelo meu corpo, eu volto para sala já sob controle.

E aí, eu estou assim:

Conclusão: eu como chocolate porque ELES precisam que eu coma. Para ficarmos todos em paz e felizes. Num lar harmonioso e saudável.

Confesso que estou emocionada de escrever esse post. Parece que foi ontem que eu escrevi o post sobre minha bebê engatinhando… e agora ela já está andando!!

Passou tão tãooo rápido!

Tudo começou há uns dois meses, quando ela deu os primeiros sinais de que queria se locomover em pé. Então ela ia andando se apoiando nos móveis, nas paredes, nos brinquedos. Em qualquer coisa que estivesse no caminho.

Até no irmão.

Essa fase durou algumas semaninhas…

Depois, ela começou a andar dando a mão.

Essa etapa foi muito engraçada, porque se ela estava no chão e via qualquer pessoa com a mão livre, ela engatinhava até lá, agarrava a mão, se apoiava, e punha-se a andar.

Não importava de quem era a mão. Poderia ser de qualquer um. Da mãe, do pai, dos avós, tios, familiares, amigos, vizinhos, porteiros, vendedores…

Essa fase rendeu boas risadas.

E agora, de uma semana para cá, ela pegou firmeza.

Então ela vai andando com seus passinhos incertos, sem olhar pra trás, como se nada mais importasse no mundo. Independente e determinada.

E eu nem fico comovida…

Imagina…

Aqui em casa minha filha está passando pela fase AU AU. É aquele momento da vida em que qualquer bicho se chama auau. Não importa se é um cachorro, um pato ou um urso feroz.

Se estamos na rua e vemos um cachorro:

E se estamos na rua e vemos uma pomba:

Outro dia fomos com as crianças na fazendinha. Achamos que seria bom levarmos a bebê, para tentar ampliar seus horizontes.

Mas não deu muito certo.

Também tentamos o zoológico. Achei que ver a jaula dos temidos leões ferozes iria ajudar. Mas…

Não foi o caso.

E você? Já passou por essa fase também?

Olá a todos!!

Post rapidinho só para explicar que não tive tempo de atualizar o blog essa semana porque mudei de apartamento.

Então no meu horário livre eu preciso basicamente desencaixotar, desencaixotar e desencaixotar.

Para então finalmente organizar, organizar e organizar.

Minha casa está mais ou menos assim:

(E não, as crianças não me ajudam)

Logo logo estaremos de volta =)

Era uma tarde ensolarada, de trânsito especialmente carregado. Estávamos voltando da escola, eu dirigindo e meu filho sentado em sua cadeirinha no banco de trás. Os dois em raro silêncio – porque em geral ele volta com a matraca.

Eu já estava começando a estranhar toda essa paz no carro, quando de repente ele pergunta:

EU: Buracos, filho?

FILHO: É.

Hm….

EU: Mas… quem faz esses buracos?

FILHO: Os passarinhos.

EU: E… como eles fazem?

FILHO: Com o bico oras.

EU: Ah… Mas por que eles fazem esses buracos?

FILHO: Pra ser a gaiola deles. Porque no céu não tem gaiola. Então onde eles vão dormir?

Hm….

Era início de julho e estávamos em férias com toda a família reunida. Pais, irmãos, tios, primos… Aquela bagunça gostosa, sabe? Crianças correndo, comida por todo lado, gente animada falando sem parar…

Meu filho estava comendo pipoca e tomando suco junto com alguns priminhos na sala de TV enquanto assistiam Ursinho Pooh. De repente, ele notou que o seu suquinho havia terminado e resolveu se levantar para pedir mais.

Mas, ao sair da sala, não reparou que a porta de vidro estava fechada eee….

Tadinho… foi com a cara direto no vidro.

Fiz uma massagenzinha na sua cabeça e pus mais suco no seu copinho. Em pouco tempo ele esqueceu do incidente e voltou pra sala de TV, feliz da vida.

Cinco minutos mais tarde ele fez o mesmo percurso e novamente não viu que a porta estava fechada. Mais uma vez, bateu a cabeça.

EU: Ai filhoooo!! De novooo??

Então, enquanto eu passava creme no galinho roxo que estava formando em sua testa, minha tia muito gentil pegou uma fita crepe, cortou dois pedaços, e colou no vidro formando um X, para que a porta ficasse bem à vista de todos.

Funcionou. Meu filho não mais bateu a cabeça na tal porta de vidro e nós passamos o resto do dia tranquilos.

Naquela noite, enquanto eu vestia seu pijama para colocá-lo na cama, revisava com ele tudo o que fizemos nesse dia gostoso:

EU: Aí você assistiu um filminho…

FILHO: É, do ursinho Pooh!! E depois eu bati a cabeça na porta de vidro.

EU: É, e você viu que fofa a sua tia?? Que colou um selinho na porta só pra você??

Ao que ele, com sua lógica sempre surpreendente, respondeu:

Ai…

Como é arrumar os brinquedos quando as crianças estão na sala.

Não sei como é na casa de vocês. Mas aqui, não funciona muito bem.

Começo pelo que mais faz volume na bagunça: lego espalhado.

Depois, vou para os lápis de cor e material de pintura…

E aí, como quem sente o cheiro da arrumação a distância, surge meu filho.

E, por acaso, ele está com uma vontade louca de desenhar.

Aí eu vou catar o que quer que esteja jogado no chão.

Pois é… é um processo sem fim.

Melhor esperar eles dormirem. Ou desencanar de arrumar

Essa semana eu e meu filho estávamos conversando sobre ideias do que comprar de Dia dos Pais.

Ele surgiu com algumas ideias bem divertidas. Tipo:

Hmmm… Por mais que eu tenha certeza que meu marido iria amar um helicóptero de brinquedo, achei melhor irmos pelo caminho mais básico… Tipo comprar uma blusa. Ou um sapato.

Ok, meu filho está super chateado porque, por acaso, eu, ele e minha filha temos pijamas com estampa de macacos e meu marido não tem.

Não foi combinado e nem foram comprados juntos. Na verdade eu nunca nem tinha reparado que era um tema comum entre nossos pijamas. Mas meu filho reparou.

Lembro do dia em que ele me apareceu, do nada, com aqueles olhinhos de injustiçado, perguntando:

Ai que dó.

Bom, desde então venho procurando um pijama de macaco para ele. Mas não tive êxito em minha busca, então se alguém souber onde posso encontrar um pijama de macaco masculino para adulto, me avisa!!

No fim, compramos de presente do dia dos pais um pijama-sem-macaco. E um livro.

Ah! E teve o presente que meu filho trouxe da escola. Uma saboneteira pintada por ele mesmo, mas que ele já deu pro pai na sexta feira assim que chegou em casa. Ele não se aguenta…

Sempre uma emoção ganhar essas surpresas artesanais escolares.

Bom. Da saboneteira ele gostou. Tomara que ele goste do resto!

Feliz dia dos pais!! =)