Meu filho agora entrou numa moda de inventar jogos. São brincadeiras sem pé nem cabeça (mas que pra ele parecem fazer o maior sentido do mundo) cujas regras vão mudando conforme os seus próprios interesses.
É todo dia uma nova. “Mãe, vamos jogar o jogo do Não Pode Cair?”. E aí ele cai e fala “Mas na linha branca não tem problema cair.” Ou “mas quando grita TRÊS pode cair, sabia?”.
Essa semana ele me veio com “Você conhece o jogo da moeda e o sapo?” (Que sapo genteee???? Onde foi que ele viu sapo em São Paulo?)
A última invenção eu resolvi ilustrar.
Estávamos na piscina. Todos devidamente empastados de protetor, com os chapéus, brinquedos e boias.
Minha bebê ainda estranha um pouco a piscina (sabe como é, água meio fria, imensidão azul, insegurança, etc e tal), então procuro ir com calma com ela, para não traumatizar.
Estávamos brincando calmamente de jogar um para o outro uma bola de plástico, quando meu filho sai da piscina e…
Ai meu D’us.. lá vem.
Hm.. Esse é novo.
Ah, claro. Que nome criativo!!!
EU: Mas não me parece uma boa ideia… Hm… Deixa só eu colocar sua irmã na boia para ela não chorar e….
E o caos se instaurou.
Ela começou a chorar. Jatos de água voaram no vizinho que estava tomando sol, e eu fiquei meio perdida, não sabendo se acalmava a bebê, ou pegava o meu filho, ou pedia desculpa pro vizinho.
Mas no fim deu tudo certo. O vizinho foi muito gentil e disse que estava tudo bem. Ele tinha netos, afinal de contas. A bebê rapidamente parou de chorar e voltou a se entreter com seu patinho. Até se acostumou a receber água na cabeça.
E meu filho? Bom, meu filho quis brincar de PULA PEGA atéééé o sol se pôr. Brincadeirinha. Mas ficamos uns vinte minutos jogando…